Ó Alentejo dos pobres
Reino da desolação
Não sirvas quem te despreza
É tua a tua nação
Não vás a terras alheias
Lançar sementes de morte
É na terra do teu pão
Que se joga a tua sorte
Terra sangrenta de Serpa
Terra morena de Moura
Vilas de angústia em botão
Dor cerrada em Baleizão
A foice dos teus ceifeiros
Trago no peito gravada
Ó minha terra vermelha
Como bandeira sonhada
As palavras de Urbano Tavares Rodrigues ecoaram na subida do mar vermelho de Aït Ben Haddou. O tom amargo de há décadas não tem hoje razão de ser, daquela forma. Que outras preocupações nos toldam o quotidiano ninguém o duvida. Que o futuro tem sombras é outra verdade. Mais que nunca se tornam necessários o espírito de combate, a entrega e a solidariedade. Bem como a denúncia da venalidade, da incompetência e do oportunismo.
é repetido, mas parabéns pela bela fotografia. esta coisa das palavras e números para enviar comentários não vai com nada
ResponderEliminarObrigado amigo Rafael; isto dos números e das letras tem a ver com a necessidade de evitar spams.
ResponderEliminarJá uma vez me "contaminaram" o blogue com um vírus.
eu percebi, bom regresso, boa páscoa e até para a semana
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