Houve, certamente, uma igreja paleocristã no castelo de Moura. Os vestígios, dispersos mas com alguma importância, têm-se acumulado ao longo dos anos. A cronologia dos materiais oscila entre os séculos V e VIII.
Durante os trabalhos arqueológicos de acompanhamento do edifício de receção aos turistas surgiu, no meio do entulho, este fragmento de cancela (imagem de cima). O José Gonçalo Valente encontrou depois um paralelo perfeito, numa cancela do séc. VII, que pertence à coleção do Museu Arqueológico Nacional (Madrid).
A crença dos mourenses da Alta Idade Média gravada na pedra. Mais um testemunho da importância do sítio.
Parabéns Santiago. É mais uma prova também da importância desta época da Alta Idade Média que até há poucos anos era quase desconhecida e ignorada pelos arqueólogos.
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