O passado persegue-me. Literalmente. Há dias teve lugar a inauguração da exposição Arquitetura de Mértola entre Roma e o Islão, trabalho em co-autoria com Virgílio Lopes. Um regresso às origens. A exposição está patente ao público no salão nobre da Assembleia da República, onde teve lugar o ato formal. O que é que há aqui de estado novo? Nem o autor (ai de mim!), nem o percurso de investigação, no seio do CAM. Estado Novo só a decoração da sala, um hino ao colonialismo. É curioso ninguém ter, até à data, proposto a eliminação de tão retrógradas pinturas. Ainda por cima são de académica e má qualidade...
acho que não deve eliminar as pinturas
ResponderEliminarforam séculos de história, uns consideram para o bem, outros para o mal, outros assim, assim..
é como se quiséssemos eliminar as ruinas romanas ou os legados da civilização muçulmana por todo o país, outros quereriam eliminar as imagens religiosas cristãs, e por aí fora, etc.
com essas ideias, "sacrificamos" muito conhecimento dos nossos filhos, porque se tentamos apresentar a história desses países que os antepassados construíram, somos considerados colonizadores, fascistas, e não sei que mais, quando as maiores lutas pelos recursos nem são os portugueses que as fazem...
boa noite
Angela