Não vi o filme de Arnaldo Jabor, mas que o título é um achado, lá isso é. Vem isto a propósito do aviso do blogger, que também recebi: a partir de 23 de março, toda a nudez será proibida nos blogues. Sempre gostei do puritanismo, forma depurada e sublime da hipocrisia.
Provavelmente, terei de passar a alojar o avenida da salúquia algures (talvez no tumblr, até aqui mesmo dado a parvoíces). Até chegar o dia 23 de março, toma lá, ó blogger:
De cima para baixo, imagens previamente publicadas no meu blogue (e há uma do Mapplethorpe que é bem pior) - Masaccio, Goustave Courbet, Manuel Álvarez Bravo, Francesca Woodman, Irving Penn, Lucian Freud, Mario Algaze e William Ingram. Mais um poema de Diogo Fogaça.
De Dioguo Fogaça a huuma dama muyto gorda, que se encostou a elle, & acahyram anbos, & ella disse-lhe sobre ysso mas palauras.
nam sey como volo digua:
que tudo he cu & mamas,
& barrigua.
o ventre polos joelhos,
& do cu at’oos artelhos
gordura sobresalente.
Arreneguo de tais damas,
he forcado que o digua:
ca tudo he cu & mamas,
& barrigua.
pero foy com muyta pena,
ca lhe fizeram querena
no rrio de Sacauem,
Reuolta d'ambalas camas;
ysto com muyta fadigua:
ca tudo he cu & mamas,
& barrigua.
mas a quilha fycou podre,
rramendaram-lh’a com hum odre,
do auesso trosquiado
& com tres peles de guamas
muyta estopa d’estrigua:
ca todo he cu & mamas
& barrigua
porque faz aguoa porfundo,
nam ha crespym no mundo
que lh’a podesse vedar.
Ho diabo dou taes damas
he forçado que o digua:
ca todo he cu & mamas
& barrigua.
encostou-se sobre mym,
teue debayxo crespym
bem acerca de tres oras.
Ja rreneguaua das damas,
sayo, com muita fadiga,
debayxo de cu & mamas
& barrigua.
Aloja-te no SAPO...
ResponderEliminarObrigado pela tua sugestão! É uma das hipóteses que estou a considerar.
ResponderEliminarAbraço.