terça-feira, 10 de março de 2015

XADREZ

Desafio matinal: jogar xadrez com alunos da Escola Secundária. Há um clube, dinamizado por um grupo de entusiastas. Uma situação inédita, num longo percurso pessoal. A situação teve graça, até porque revi nas ingenuidades dos jovens praticantes as minhas falhas de então (que são, no essencial, as de hoje, porque pouco mais sei que movimentar as peças).

Um início de manhã um pouco diferente do habitual. E como o xadrez é jogo aristocrático e oriental, socorro-me das palavras do persa Umar-i Khayyam (1048-1132). E do célebre Livro de Jogos, de Afonso, o Sábio. Onde se mostra como um jogo de xadrez desempenhou um papel importante na diplomacia da época.



Porque esta vida no es
-como probaros espero-,
Mas que un difuso tablero

de complicado ajedrez.
Los cuadros blancos: los días
los cuadros negros: las noches...
Y ante el tablero, el destino
acciona allí con los hombres,
como con piezas que mueven
a su capricho sin orden...
Y uno tras otro al estuche
van. De la nada sin nombre.




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