terça-feira, 7 de abril de 2015

QUANDO DUARTE DARMAS PASSOU POR MOURA: 5/10 - CONVENTO DO CARMO

Mais um recanto de Moura, visto por Duarte Darmas. No lado esquerdo de uma das vistas está uma igreja identificada com as palavras "ho carmo". O edifício enquadra-se no estilo a que se convencionou chamar gótico alentejano. É uma igreja de três naves, com a central mais alta que as outras, rasgando-se a fenestração no clerestório. Contrafortes cilíndricos rematados por pináculos alinham-se ao longo dos muros das naves laterais. Se olharmos para esta representação concluímos rapidamente que o edifício medieval foi anulado pelas construções dos séculos XVI a XVIII, cujo espavento acompanha o progressivo aumento de rendimentos do Convento do Carmo. Foi isso que se passou? Quase. Ao passar junto à fachada da igreja, olhai com atenção e reparai, do lado direito, no que resta de um dos contrafortes medievais, envolto pelas sucessivas obras do templo. Do castelo vê-se com toda a nitidez esse pormenor construtivo.

São fragmentos de uma Moura já quase desaparecida e que, por isso mesmo, registamos com maior prazer.


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