“Escreves
pouco sobre política”, “até parece que não és presidente da câmara, só fazes
crónicas sobre sítios marados” etc.. São comentários recorrentes que ouço aos
amigos de sempre, e a outros mais recentes.
Sempre achei,
e ainda não mudei de opinião, que a minha relação com os leitores de “A
Planície” não passa por um registo relacionado com a atividade política. Ou que
esta não deve desempenhar aqui um papel primordial. Ainda menos agora, que
desempenho as funções de Presidente da Câmara.
Alguns amigos
escandalizam-se com a minha falta de resposta às críticas ou ataques com que regularmente
sou fustigado. Lá vou explicando, não sem dificuldade, que se perder tempo a
responder às críticas que em “A Planície” são publicadas (há uns cómicos que
defendem que este jornal está ao serviço do Partido Comunista e, quem sabe, do
bolchevismo internacional...) não faria mais nada. Pior ainda, se usar tempo a
responder às manifestas baboseiras que sobre a pessoa do Presidente se debitam nas
redes sociais aí nem com dias de 48 horas teria tempo...
Durante algum
tempo, sobretudo entre o final do mandato passado e o início deste, houve quem
se divertisse a lançar sobre o cidadão Santiago Macias todo o tipo de epítetos.
A campanha ainda por aí continua, desesperadamente e sem resultados à vista:
“arrogante”, “surdo”, “ignorante”, “prepotente”, etc.. Também não perco tempo a
dar resposta a tais disparates. Quem comigo contacta diretamente constata o
contrário do que a má-língua, a desonestidade intelectual e as falinhas mansas
e de ar piedoso de adversários pouco qualificados querem fazer passar junto da
opinião pública. Continuo a fazer o meu
percurso, em conjunto com os colegas da vereação. Com firmeza e determinação. Assim
foi e asssim será.
No passado
dia 24 de junho, num almoço com os trabalhadores da Câmara Municipal, deixei a
garantia que irá ser publicado, em outubro, um balanço da primeira metade do
mandato autárquico. Aí poderemos constatar o que foi feito e a forma como tem
resultado o esforço de toda uma equipa. O resto é conversa fiada. O tempo,
“esse grande escultor”, dirá quem tem razão.
Crónica publicada hoje, em "A Planície".
O meu caminho é, desde há muito, este. Basta ler a edição de hoje de "A Planície" para para se perceber, através de vários artigos de "opinião" (um deles é um atentado violento à Língua Portuguesa) o desconforto que este estilo de liderança provoca na oposição. Continuarei/mos no mesmo caminho: proximidade - procura de soluções - concretização de obras. Mesmo com as dificuldades financeiras que temos e que refletem a situação no País. Opiniões avulsas? Não responderei a tais coisas. Em outubro, quando sair o balanço de meio do mandato, falaremos.
Bolas, SM, e eu sem acesso onde comprar A Planície...
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