Un
hombre sabe que se esta haciendo viejo porque comienza a parecerse a su padre.
Esta frase, de um livro de Gabriel García Márquez lido recentemente, ganhou mais
sentido em tempos recentes. Um encontro familiar, que terá lugar no dia 3 de outubro, em Espanha, fez.me recuar aos tempos em que ouvia músicas que eu não suportava e de que o João gostava. Quando íamos a Paymogo era um fartote: Raphael
e Mocedades e "Eres tú" e a Salomé e aquele penteado inacreditável e
vestida com um carpélio no "Vivo cantando" e a Massiel. E a Marisol,
claro. E os êxitos regionais, com Perlita de Huelva e Los Marismeños. A Perlita
cantava "De mi Huelva que es tu hermana / Sevilla te traigo un
beso" e eu nunca me convenci que aquilo fosse a sério.
Desses tempos já distantes recordo também as transmissões da Eurovisão, que começavam com a mira técnica e o prelúdio do Te Deum (ouvir aqui), de Marc-Antoine Charpentier (1643 - 1704). Como nesta vez, em que, em 26 de fevereiro de 1972, quando Nicola di Bari ganhou o Festival de Sanremo. Se a memória ainda não me trai, vi esse festival na RTP. Isso aconteceu uma semana depois de um certo carocha amarelo fazer a sua aparição na vila de Moura. Como dizem algumas pessoas, isto anda tudo ligado...
Ah, é verdade, Nicola di Bari faz hoje 75 anos. Auguri!
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