Há dias, Orbán proferiu uma frase que
melhor define o seu espírito "europeu". Perguntado qual era a
diferença entre a "cortina de ferro" do tempo soviético e o
"muro" de 175 km que mandou construir entre o seu país e a Sérvia,
disse isto apenas: "O primeiro era contra nós, este é a nosso favor".
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Os acontecimentos dos últimos dias, e a atuação de Viktor Orbán, vieram lançar dúvidas terríveis sobre o futuro. Fui, quase sem o querer, remetido para as obras de Ângela Ferreira (n. 1958), que vi há semanas no Chiado 8. A errância e o improviso, a informalidade da arquitetura como forma de interpretação do espaço como modo de adaptação e de sobrevivência. Os cabo-verdianos em Portugal, os portugueses na Suiça, os sírios sabe Deus onde... O preconceito e o medo, que tantas vezes vi, nos anos 70 e 80, nos subúrbios de Lisboa, renascem com novos ingredientes: o Islão, o terrorismo, a ameaça da destruição da civilização ocidental. Não defendo corporações, mas saber um pouco de História é fundamental.
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