Tivémos razão, na Câmara Municipal de Moura, em não ceder a várias chantagens. Tivémos razão quando não aceitámos passar o horário para as 40 horas. Tivémos razão quando ignorámos ameaças mais ou menos veladas ("o shô presidente pode vir a ter de pagar essas horas em falta do seu bolso" etc.). Nesta, como noutras matérias (Escola Profissional, central fotovoltaica, Lógica, Herdade da Contenda), mais do que reflexões filosóficas impõe-se que haja ação e tomadas de decisão. E mais outra coisa que José Mourinho referiu numa conterência de imprensa.
Pergunta: como vão fazer as câmaras e as juntas de freguesia que, pressurosamente e no estilo "sim, sô secretário de estado! concertezíssima, sô ministro!" adotaram, a correr, as 40 horas? Irão pagar essas horas, desnecessariamente feitas a mais, aos trabalhadores?
Saúda-se o acórdão do Tribunal Constitucional. E prova-se, uma vez mais, que o espírito de luta e o combate dão frutos.
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