Primeiro eram dois mortos, depois dez, mais tarde, vinte, quarenta, sessenta... Há poucos minutos os números passavam os cento e dez. Uma carnificina em plena cidade de Paris. A banalidade iraquiana atinge-nos e deixa de ser banalidade. Gente inocente morreu, sem saber como nem porquê. O terror, antes só em Bagdade ou em Kabul, globaliza-se com displicência. O horror instala-se e tememos que tenha vindo para ficar.
Sinal dos tempos: a intervenção televisiva de um François Hollande aturdido e desanimado foi um péssimo sinal. O que menos se precisa, em momentos de crise, é de um líder fraco e desorientado. Foi isso que me pareceu ver.
Temos tempos terríveis pela frente...
E de repente veio-me à ideia uma tal de Luísa Carneira.
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