Minha senhora de mim
Comigo me desavim
minha senhora
de mim
sem ser dor ou ser cansaço
nem o corpo que disfarço
Comigo me desavim
minha senhora
de mim
nunca dizendo comigo
o amigo nos meus braços
Comigo me desavim
minha senhora
de mim
recusando o que é desfeito
no interior do meu peito
minha senhora
de mim
sem ser dor ou ser cansaço
nem o corpo que disfarço
Comigo me desavim
minha senhora
de mim
nunca dizendo comigo
o amigo nos meus braços
Comigo me desavim
minha senhora
de mim
recusando o que é desfeito
no interior do meu peito
Esta minha pequena mania data de 1983 ou 1984. Eu achava particular graça à Grace Jones, artista pop em voga e musa de fotógrafos como Robert Mapplethorpe. Essas e outras (gostar dos Defins, do "Barquinho da esperança", dos Heróis do Mar, etc.) provocavam chacota na rapaziada da Associação de Letras. O Carlos José era contundente "oh pá, a Grace Jones! tu vai-te lixar...".
Em recordação desses dias já longínquos, aqui fica, em final de semana, uma fotografia da jamaicana, com um poema de Maria Teresa Horta.
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