Adriano de Sousa Lopes (1879-1944) dirigiu o Museu Nacional de Arte Contemporânea entre 1929 e 1944 sucedendo a Columbano. O academismo acentuou-se nesses tempos. Ainda assim, o pintor sofreu uma marcada influência gaulesa, bem evidente na paleta e em alguns temas. Com nesta tela, de pendor "orientalista". Um pátio argelino, datado de 1925.
O final do dia anda frio e cinzento. Luz, mais luz. E sul, um pouco mais de sul. E um pouco mais de Almutâmide.
O final do dia anda frio e cinzento. Luz, mais luz. E sul, um pouco mais de sul. E um pouco mais de Almutâmide.
“A noite lavava as sombras
Das suas pálpebras com a aurora.
Ligeira corria a brisa.
E bebemos! Um vinho velho cor de rubi,
Denso de aroma e de corpo suave”
Belo.
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