sexta-feira, 1 de julho de 2016

TORRE DO RELÓGIO (AMARELEJA) - PROJETO CONCLUÍDO

Está terminado o projeto de reabilitação da Torre do Relógio, que será apresentado durante este mês à população da vila. O caminho tem sido difícil, tal como será daqui para a frente. Tomou a seu cargo esta tarefa a Câmara Municipal, entidade com capacidade técnica e financeira para o fazer.

Honraremos este compromisso tal como honrámos outros: Central Fotovoltaica, Campo de Futebol, Parque de Vale de Juncos, Campo de Jogos da EBI, Pavilhão das Cancelinhas. Tem sido assim e assim continuará a ser.


Um dos caminhos que tenho defendido, enquanto técnico e nas funções autárquicas, é o da importância da reabilitação dos edifícios, dos sítios e dos lugares públicos. Julgo ter dado alguns contributos nesse sentido, neste nosso concelho. O trabalho tem sido coletivo e tem envolvido presidentes e vereadores. Por razões de circunstância, esse trabalho ganhou maior visibilidade na última década. Por opção, o investimento saiu da sede do concelho e estendeu-se a várias localidades. Neste momento, preparam-se duas reabilitações de vulto: a da igreja paroquial de Safara e a da chamada Torre do Relógio, em Amareleja. A primeira comporta um reforço da estrutura do imóvel, tem financiamento assegurado e terá início em breve. Foi um processo longo, difícil e cheio de obstáculos. As dificuldades ultrapassaram-se e os obstáculos foram afastados. A segunda implica uma intervenção mais profunda. Num edifício que nunca conheceu utilização plena (não tem cobertura, o que limita o seu uso), o desafio é mais complexo. Trata-se de:
- Dotar a chamada Torre do Relógio de uma cobertura, a qual será parcialmente amovível, para permitir que se possa tirar partido das noites de verão;
- Dotar o espaço de condições que permitam diferentes utilizações: religiosa, cultural (exposições, feira do livro etc.) e musicais;
- Financiar e realizar uma obra cujo custo ultrapassa 400.000 euros.

Também no caso da Torre do Relógio não foi fácil chegarmos a este ponto. Inúmeras dificuldades e objeções se levantaram. Também elas foram ultrapassadas. Porque a Câmara Municipal é a entidade com capacidade e competência para resolver este problema. Com determinação e conhecimento de causa levaremos o projeto para a frente e criaremos mais um espaço de qualidade no nosso concelho.

Em que ponto nos encontramos?
- O projeto está terminado;
- A obra será candidatada a financiamento e será concretizada;
- Data de inauguração: 2018 ou 2019 (não faltarão um ou dois parlapatões a dizer que executariam a obra em seis meses, que a fariam por um quarto do preço etc., mas a seriedade destas coisas impõe que se diga a verdade);
- Até lá, o espaço pode ser utilizado, como sempre foi. Para concertos e em ocasiões festivas. A Torre do Relógio não foi, nem será, recusada. Terá apenas de ser solicitada a sua utilização à Câmara Municipal. Nada mais simples.


Em conclusão, e para que tudo fique claro: a Torre do Relógio é propriedade da Comissão Fabriqueira de Amareleja. Foi cedida à Câmara Municipal para ser recuperada. É isso que se fará. Com calma e sem hesitações.

Texto publicado hoje, em "A Planície".

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