Eu sou o bom pastor.
O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas.
O mercenário, como não é pastor nem são suas as ovelhas,
logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge,
enquanto o lobo as arrebata e dispersa.
O mercenário não se preocupa com as ovelhas.
Eu sou o bom pastor:
conheço as minhas ovelhas
e as minhas ovelhas conhecem-me,
do mesmo modo que o Pai me conhece
e eu conheço o Pai;
Eu dou a vida pelas minhas ovelhas.
Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil
e preciso de as reunir;
elas ouvirão a minha voz
e haverá um só rebanho e um só pastor.
Por isso o Pai me ama:
porque dou a minha vida, para poder retomá-la.
Ninguém ma tira, sou eu que a dou espontaneamente.
Tenho o poder de a dar e de a retomar:
foi este o mandamento que recebi de meu Pai.
O Evangelho segundo S. João está cheio de passagens poéticas. Como esta, que é uma das minhas favoritas. E que me veio ontem à memória, durante a reabertura ao público da Ermida dos Quartéis, em Moura. Luz intensa no exterior, um jogo de luzes e de reflexos no interior. A Paróquia recuperou este espaço, com a ajuda e a boa vontade de várias pessoas. Estive presente na cerimónia e felicitei o padre José Manuel. E informei-o dos vários projetos em curso neste domínio.
ResponderEliminarAs bases da nossa cultura estão cheias de episódios desses
pena que tenham sido muito repudiados e muitos dos seus templos destruídos ou abandonados