Terminou ontem a Lisbon Web Summit. Uma iniciativa de grande relevo e que causou imensos impactos positivos. Ganharam a cidade, a despeito do caos circunstancial, e o País. Somos capazes e temos capacidade. Como se viu. Passou urbi et orbi uma imagem moderna de Portugal, jardim à beira-mar plantado, pacífico, simpático, com sol e bom peixe e onde muitos indígenas soltam latidos de alegria quando os grandes do planeta tecem elogios por sermos pacíficos, simpáticos, termos sol e bom peixe (essa tradicional subserviência de muito boa gente deixa-me possesso, mas isso são cá coisas minhas).
No dia de fecho da Web Summit tive de assinar, tarefa rotineira, uma pilha de ordens de pagamento. Um número elevado de recibos, mais de uma dezena seguramente, não tinha assinatura. Os destinatários não sabem assinar.
Aconteceu(-me) na tarde de dia 10 de novembro de 2016. Senti uma vergonha imensa. Só isso, vergonha.
se repararmos, há alguma semelhança entre as imagens...dá que pensar
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