sábado, 26 de novembro de 2016

QUAL A MOURA QUE QUEREMOS? - nº 1

Está na altura de começarmos a rever algum do passado recente... Começo por citar parte de um texto que escrevi em 2013: 

Podemos sintetizar desta forma o que se pretendia, em quatro áreas diferenciadas de atuação

Renovar infraestruturas de saneamento;

Renovar infraestruturas viárias, inovando os espaços exteriores das principais artérias comerciais do Centro Histórico;

Criar ou renovar as zonas de fixação de unidades industriais, em estreita articulação com os trabalhos em curso no coração da cidade;

Abrir novos espaços de atividades económicas, pondo a tónica na diversidade e na inovação;

Reabilitar o património edificado, dando novas funções a velhos edifícios;
Reabilitar o castelo da cidade, devolvendo-o à população e aos visitantes;

Têm sido anos decisivos para a cidade de Moura. Num quadro de grandes restrições financeiras e num momento em que o interior se desertifica cada vez sentimos a necessidade de renovar a cidade. Torná-la mais digna do seu passado é, também, uma forma de a preparar para o futuro. Nos tempos que aí vêm jogará um papel decisivo o turismo. Por isso a cidade tem de se preparar, criando-se pontos de interesse para quem nos visita. Ao mesmo tempo, é necessário que se abram oportunidades de investimento, com destaque para a área das energias renováveis. E essas duas componentes não podem ser desligadas de preocupações culturais que estão sempre em fundo e que são a verdadeira razão do combate que o interior trava. O futuro espreita-nos ao virar da esquina. E não temos o direito de desistir.

No fundo, a pergunta é: que Moura queremos? estamos dispostos a investir tempo e dinheiro numa outra imagem de cidade? Repito o que há semanas escrevi algures: governar implica determinação, a procura de soluções e coragem. Não se anda ao sabor das marés nem ao jeito do vento que sopra. O tempo dirá quem tem razão. E o tempo, também, separará o trigo do joio. O que se tem tentado fazer implica conhecimento e não apenas opiniões. É tão simples quanto isso.

A um ritmo quinzenal irei publicando imagens de um passado recente. Dão, segundo creio, testemunho das alterações que foram operadas.

Custo da intervenção nos Quartéis - 1.832.688 €
Financiamento FEDER - 1.439.493 €
Financiamento Câmara Municipal de Moura - 393.195 €


Queremos a nossa cidade assim?


Ou era melhor assim?

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