Cinco decisões importantes na última reunião de câmara.
1. Depois de um longo processo negocial, ficou fechado o acordo referente à cedência da antiga estação ferroviária. A Câmara Municipal de Moura irá reabilitar o edifício numa dupla vertente: terminal rodoviário e hostel. A ideia era antiga, mas anteriores negociações não tinham chegado a resultados palpáveis, por as condições não defenderem os interesses do Município. Segue-se o percurso habitual: conclusão do projeto - obra - entrada em funcionamento. Parte substancial do custo da intervenção (250.000/300.000 €) será garantida pelos fundos comunitários.
2. Renovação do estabelecimento termal. Um processo complexo, que passou por várias entidades (com perspetivas nem sempre coincidentes sobre a reabilitação do imóvel). Custo? Cerca de 900.000 €. A estratégia passa agora por encontrar um parceiro privado para este investimento.
4. Abertura do concurso público para a reabilitação do Bairro do Carmo. A habitação social como uma das principais preocupações. Custo da intervenção? Cerca de 370.000 €.
5. E, finalmente, aprovação de um protocolo entre a Junta de Freguesia da Póvoa de S. Miguel e a Câmara Municipal de Moura para a construção de um picadeiro naquela freguesia (a imagem é do célebre mosaico de Torre de Palma). Investimento? Cerca de 350.000 €. Projeto já há. A procura do financiamento é o passo seguinte.
Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar.
Nunca persequí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse…
Nunca perseguí la gloria.
Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar…
Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Murió el poeta lejos del hogar.
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse le vieron llorar.
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Cuando el jilguero no puede cantar.
Cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar.
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso.
Antonio Machado, claro.
1. Depois de um longo processo negocial, ficou fechado o acordo referente à cedência da antiga estação ferroviária. A Câmara Municipal de Moura irá reabilitar o edifício numa dupla vertente: terminal rodoviário e hostel. A ideia era antiga, mas anteriores negociações não tinham chegado a resultados palpáveis, por as condições não defenderem os interesses do Município. Segue-se o percurso habitual: conclusão do projeto - obra - entrada em funcionamento. Parte substancial do custo da intervenção (250.000/300.000 €) será garantida pelos fundos comunitários.
2. Renovação do estabelecimento termal. Um processo complexo, que passou por várias entidades (com perspetivas nem sempre coincidentes sobre a reabilitação do imóvel). Custo? Cerca de 900.000 €. A estratégia passa agora por encontrar um parceiro privado para este investimento.
3. Abertura de concurso público para a reabilitação da Torre do Relógio, em Amareleja. Custo? Cerca de 600.000 €. Faz parte das obras candidatada a financiamento comunitário.
4. Abertura do concurso público para a reabilitação do Bairro do Carmo. A habitação social como uma das principais preocupações. Custo da intervenção? Cerca de 370.000 €.
5. E, finalmente, aprovação de um protocolo entre a Junta de Freguesia da Póvoa de S. Miguel e a Câmara Municipal de Moura para a construção de um picadeiro naquela freguesia (a imagem é do célebre mosaico de Torre de Palma). Investimento? Cerca de 350.000 €. Projeto já há. A procura do financiamento é o passo seguinte.
Todo pasa y todo queda,
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre el mar.
Nunca persequí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles,
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse
de sol y grana, volar
bajo el cielo azul, temblar
súbitamente y quebrarse…
Nunca perseguí la gloria.
Caminante, son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar…
Hace algún tiempo en ese lugar
donde hoy los bosques se visten de espinos
se oyó la voz de un poeta gritar
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Murió el poeta lejos del hogar.
Le cubre el polvo de un país vecino.
Al alejarse le vieron llorar.
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso…
Cuando el jilguero no puede cantar.
Cuando el poeta es un peregrino,
cuando de nada nos sirve rezar.
“Caminante no hay camino,
se hace camino al andar…”
Golpe a golpe, verso a verso.
Antonio Machado, claro.
boa sorte e força com os projetos para beneficio da população de Moura!
ResponderEliminarProjectos ambiciosos sem dúvida! Oxalá se possam concretizar...
ResponderEliminarNúmeros redondos, são cerca de 2 520 000,00€!Mesmo que objecto de comparticipação, não é coisa pouca! Ao valor das obras haverá que acrescer o dos respectivos projectos de execução, que não será menosprezável!
..."Falemos de casas como quem fala da sua alma,
entre um incêndio,junto ao modelo das searas,
na aprendizagem da paciência de vê-las erguer
e morrer com um pouco, um pouco de beleza"...
\Herberto Hélder\