quarta-feira, 10 de maio de 2017

MARINE

L’Océan sonore
Palpite sous l’oeil
De la lune en deuil
Et palpite encore,

Tandis qu’un éclair
Brutal et sinistre
Fend le ciel de bistre
D’un long zigzag clair,

Et que chaque lame,
En bonds convulsifs,
Le long des récifs
Va, vient, luit et clame,

Et qu’au firmament,
Où l’ouragan erre,
Rugit le tonnerre
Formidablement.



Sempre gostei de contrastes. O poema de Paul Verlaine (1844-1896) não remete para a placidez da paisagem vista e sentida por Léon Detroy (1857-1955) em Vue baie d'Agay ou St. Tropez. Em todo o caso, e agora que a chuva se foi e o céu ficou limpo dá vontade de aqui colocar coisas assim, luminosas e que falam de luz.

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