sexta-feira, 23 de junho de 2017

REGRESSO A PORTO MOURÃO

My River runs to thee—
Blue Sea! Wilt welcome me? 
My River wait reply—
Oh Sea—look graciously—
I'll fetch thee Brooks
From spotted nooks—
Say—Sea—Take Me!



O poema de Emily Dickinson fez mais sentido, naquela manhã de regresso a Porto Mourão. Havia água e o Pego dos Marmeleiros ganhava o esplendor de outrora. Atrás, à esquerda, tínhamos a Atalaia de Porto Mourão. À direita, mais atrás e mais longe, fica a Quinta da Esperança. O bucolismo do rio, verde e silencioso, era de cena bíblica, embora não tenha vivido nos tempos da Bíblia.

Há muito que não vinha a Porto Mourão. Regressarei em breve. A pé, como em tempos fazia.

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