quarta-feira, 29 de novembro de 2017

SOUALA


Ici venu, l'avenir est paresse.
L'insecte net gratte la sècheresse;
tout est brûlé, reçu dans l'air
a je ne sais quelle sévère essence...
La vie est vaste, étant ivre d'absence,
et l'amertume est douce, et l'esprit clair.


De Le cimetière marin, de Paul Valery

A fotografia foi feita no final da primavera de 2002. Dia 13 ou 14 de junho. Sei da data porque íamos a caminho de Beja, na Tunísia. Parámos num sítio no meio do nada. Havia uma placa. Tenho a certeza de ter lido SOUALA.

Fotografámos este bonito sítio. Um pequeno cemitério, numa suava elevação, com três palmeiras. O que é curioso é não consigo encontrar qualquer referência ao local... Souala "sumiu-se". Espero lá voltar, um dia. Porque o sítio existe. Assim me parece.

1 comentário: