O Alentejo é branco? E azul e amarelo, em requebros tropicais. Fotografias feitas há semanas, no Espírito Santo, em Mértola, durante a preparação de um projeto para a Câmara Municipal. A visão do futuro dos sítios quase iluminada pelo seu passado. Causa sempre um pouco de angústia que o Património seja quase só memória.
A moagem estava silenciosa, feita cor pela luz forte da manhã. A maquinaria há muito que se calou. Os guardiões do sítio mantêm uma esperança quase juvenil no futuro. Fiz algumas fotografias para documentar o projeto. Emily Dickinson veio em meu auxílio.
A
light exists in spring
Not
present on the year
At
any other period.
When
March is scarcely here
A
color stands abroad
On
solitary hills
That
science cannot overtake,
But
human nature feels.
It
waits upon the lawn;
It
shows the furthest tree
Upon
the furthest slope we know;
It
almost speaks to me.
Then,
as horizons step,
Or
noons report away,
Without
the formula of sound,
It
passes, and we stay:
A
quality of loss
Affecting
our content,
As
trade had suddenly encroached
Upon
a sacrament.
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