As oliveiras são árvores sagradas no Mediterrâneo. Recordo, neste domingo da Festa de Moura, uma passagem de um tratado de agricultura do período islâmico a respeito da preparação das azeitonas para consumo caseiro: "das frescas e verdes umas se partem com pedra lisa ou com um pau de forma que cada caroço delas fique quebrado e estas se chamam partidas; a outras fazem-se três golpes ao alto e são chamadas abertas". Este procedimento corresponde aos tipos de preparação de azeitona que ainda hoje se praticam no Alentejo e que popularmente se designam como pisadas e arretalhadas. A principal diferença reside nos temperos utilizados, sensivelmente modificados desde aquela época.
A expressiva descrição que transcrevi está no Kitab al-Filaha, de Ibn al-Awwam, escrito no final do século XII. Chegou até nós como Libro de agricultura e foi traduzido por José A. Banqueri e editado em Madrid em 1802, pela Imprenta Real. O quadro é de Henri Matisse (1869-1954). Estas oliveiras em Colliure devem datar de 1906, e estão hoje no Met, em Nova Iorque.
A expressiva descrição que transcrevi está no Kitab al-Filaha, de Ibn al-Awwam, escrito no final do século XII. Chegou até nós como Libro de agricultura e foi traduzido por José A. Banqueri e editado em Madrid em 1802, pela Imprenta Real. O quadro é de Henri Matisse (1869-1954). Estas oliveiras em Colliure devem datar de 1906, e estão hoje no Met, em Nova Iorque.
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