quarta-feira, 15 de agosto de 2018

CRÓNICAS OLISIPONENSES - XIV

Eram 8:44 (a fotografia foi feita ontem, na esquina da Rua de O Século). A Calçada do Combro estava deserta. Dois ou três turistas e nada mais. Foi das mudanças mais sensíveis que notei em relação aos já longínquos tempos de estudantes. A cidade acordava muito mais cedo. E havia um torpor de gente que percorria o centro de Lisboa. As repartições abriam às nove. As lojas também.

Isso acabou. Agora há cada vez mais horários desfasados e alargados. E há uma cidade que é mais vespertina que matutina. E com muito mais turistas. Oitocentos metros mais à frente, na Travessa do Pasteleiro, lá encalhei com mais um par de tróleis.

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