Os bairros funcionavam como pequenas aldeias. No nº. 7 da Rua Vicente Borga, a escassos 130 metros do meu local de trabalho, perdura esta fachada. Foi, e já não é, a Fábrica de pão de Francisco Lourenço. É uma casa de habitação. Da antiga função nada resta, a não ser esta memória. Dentro de menos de cinco meses, deixaremos o bairro. Que é cada vez menos bairro (ainda há senhoras idosas e isoladas, mas cada vez menos) e cada vez mais alojamento local. E, palavrão horrível, gentrificação.
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