domingo, 3 de fevereiro de 2019

CRÓNICAS OLISIPONENSES - XXIV

Duas vezes o 28. À ida para uma reunião no Castelo de S. Jorge reparei, no cimo da Calçada de S. Francisco, num letreiro dizendo PARAGEM. Uma memória de tempos idos. As paragens agora são assinadas de outra forma. E usando o respetivo número na aplicação do telemóvel sabemos o tempo de espera até ao próximo. Bom, mais ou menos, que a aplicação às vezes tem uns falhanços consideráveis...

VAI
E
VEM

À vinda, ficou tudo apeado no Camões. Havia uma bicha de "28", imobilizados por causa de uma colcha que viera voando e se foi enrolar no cabo elétrico. Uma colorida bagunça estendia-se pela Calçada do Combro e pela Rua do Poço dos Negros.

O final de tarde estava bonito, depois da chuva. Mais de três décadas volvidas, velhos ritmos foram retomados. Muita coisa mudou. O 28 está na mesma. Ainda bem que está na mesma.

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