quarta-feira, 17 de abril de 2019

O TEMPO QUE PARA

Passou na televisão em 1973 ou 1974 e o título não era, seguramente, este. Qual o argumento do telefilme (francês, creio...)? Os relógios param, em todo o mundo, e a Humanidade fica sem meios para ultrapassar essa dependência. Coisas tão banais como calcular o tempo de uma aula passavam a ser determinados por uma clepsidra...

Estamos dependentes, fragilmente dependentes, de coisas simples. A greve dos camionistas (expliquem-me lá, sff, como é que profissionais com aquele grau de responsabilidade recebem 600 e poucos euros por mês...) veio por a nu a fragilidade do nosso pequeno mundo.

O tempo parou. Tenho assistido a cenas impensáveis, de dias de raiva e de loucura.

Esta greve tornou (ainda mais) evidentes duas ou três coisas:

1. A enorme fragilidade da nosso complexo e sofisticado modo de vida;
2. O poder de um sindicato, que não se sabia tão poderoso. Isto é, não sabiam eles nem nós;
3. A tremenda nabice de um par de governantes, ótimos a perorar nas televisões, impantes de ciência política e de políticas públicas, mas que da vida e da política muito pouco sabem.

O conspirativo Costa ainda entrega isto ao outro...



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