segunda-feira, 20 de maio de 2019

ADEUS, MADRAGOA

Foi pouco mais de um ano. Em rigor, quase 14 meses. Nunca trabalhei num edifício tão bonito. Dificilmente, voltarei a trabalhar num sítio com o charme do Palácio do Machadinho. Nem sempre é muito prático ter gabinete num edifício setecentista. As paredes grossas foram feitas à prova de rede de telemóvel, o que me obriga a um pendurar da janela várias vezes ao dia. Nas traseiras há um jardim com azulejos e bancos de pedra, do qual terei saudades para sempre.

Também gostei da Madragoa. Onde passei por várias situações peculiares com senhoras de idade muito avançada, que acham que ainda têm 40 anos e que podem carregar sacos de compras quase tão pesados como elas...

Há várias versões deste Fado Madragoa. Acho particular graça a esta, de uma não-fadista.


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