Já me passou pela cabeça fazer um blogue só sobre o 28...
Dia 29.5 - 8:25. Há uma pequena bicha na paragem do Chiado. Cinco pessoas à minha frente. Depois, chega um nutrido grupo de orientais. Parecem-me ser chineses. Mas não posso garantir que não fossem coreanos... Entramos e ficamos empacotados. A partir desta altura do ano, o 28 torna-se impraticável. Quase não há autóctones. Ouço falar francês, inglês e italiano.
Duas jovens chinesas, acabadas de entrar, começam a pedir licença, "excuse me, excuse me" e saem no Calhariz. Menos de 300 metros depois de terem entrado. Foram cumprir uma tarefa e não ter o prazer de estar e de ver. Cada vez mais, a passagem pelas cidades e pelos sítios é uma check-list. E pouco mais. Um recente texto de Javier Marías explica isso melhor que eu. Leia-se aqui.
Dia 29.5 - 8:25. Há uma pequena bicha na paragem do Chiado. Cinco pessoas à minha frente. Depois, chega um nutrido grupo de orientais. Parecem-me ser chineses. Mas não posso garantir que não fossem coreanos... Entramos e ficamos empacotados. A partir desta altura do ano, o 28 torna-se impraticável. Quase não há autóctones. Ouço falar francês, inglês e italiano.
Duas jovens chinesas, acabadas de entrar, começam a pedir licença, "excuse me, excuse me" e saem no Calhariz. Menos de 300 metros depois de terem entrado. Foram cumprir uma tarefa e não ter o prazer de estar e de ver. Cada vez mais, a passagem pelas cidades e pelos sítios é uma check-list. E pouco mais. Um recente texto de Javier Marías explica isso melhor que eu. Leia-se aqui.
ResponderEliminarfui ler o texto espanhol, está um monumento :)
Obrigado! Não uso o 28 há anos, mas os comentários de uma amiga que recorre a essa linha diariamente ecoam o que escreveu.
ResponderEliminarR. Vieira
PS: Esqueci-me de agradecer o link para o texto certeiro de Javier Marías, representativo do que está a acontecer em Lisboa e no Porto.
ResponderEliminarUm abraço,
R. Vieira