sexta-feira, 28 de junho de 2019

CRÓNICAS OLISIPONENSES - XXXIII

A vinda de alguém para Lisboa, nos anos 70, era acompanhada da imprescindível compra do Guia das Ruas de Lisboa. Ao fim de poucos meses, a cidade estava memorizada. Entretive-me, desde os tempos do liceu, a andar pela cidade e a conhecer ruas e becos. Faz-me por isso, impressão que os taxistas e os ubers e os kaptens se guiem, quase só, pelo GPS. Ou seja, não conhecem a cidade. Ontem à noite, calhou-me em sorte um senhor que, para ir de Belém à Buraca, deu mais voltas que um sino. Eu assistia, divertido, às curvas e piruetas para ir direito a um sítio bem fácil de encontrar... Ele bem que olhava para o GPS.

Voltando ao guia, a Livraria Progresso Editora tinha morada em Lisboa - 2. Para quem seja mais novo, antes de haver códigos postais, a cidade de Lisboa estava dividida em seis zonas. Tanto quanto me recordo:

Lisboa - 1 (zona do Marquês e mais para norte)
Lisboa - 2 (Baixa)
Lisboa - 3 (Belém, Alcântara...)
Lisboa - 4 (Benfica)
Lisboa - 5 (Alvalade)
Lisboa - 6 (zona oriental). Seria assim?

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