terça-feira, 17 de setembro de 2019

CRÓNICAS OLISIPONENSES - XXXVI

Rua D. Luís I - nº 10, à entrada da escada de acesso ao Departamento de Património Cultural da C.M.L. (hoje: 12:17).

Não me tinha dado conta que aquilo estava ali. Uma prancha com a frase "dói-me a alma", ao lado da bandeira portuguesa. Será a alma lusitana que dói e por causa disso está ali a bandeira portuguesa? Coisas de tuga. Não imagino um sueco a escrever numa tábua "dói-me a alma".

Numa cena do filme Malteses, Burgueses e às Vezes..., de Artur Semedo, um personagem sai de um autocarro, em Lisboa. Em frente à paragem está uma papeleira, com um poema impresso. O homem lê o poema e exclama "isto é mesmo um país de poetas...". Sem dúvida que é.

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