Os nomes são-nos estranhos, difíceis de reter e de pronunciar. Para nós, claro: Bong Joon-ho, Hirokazu Koreeda, Zhang Yimou e o meu favorito, Wong Kar-Wai. Mas, há muitos anos, que o Oriente dá cartas, na escrita, na narrativa das imagens, no tratamento da cor. Vi, ontem, o desconcertante Parasitas. O final é tarantiniano, que o mundo é, cada vez mais, global. O argumento quebra e perde-se. O que é pena. A cor do interior da casa é uma grande trabalho pictórico e mereceu grandes elogios, mas o que mais gostei foi do caos visual de alguns exteriores. Porque, cada vez mais, me agrada ver o lado b das coisas.
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