quinta-feira, 9 de abril de 2020

LOGAN'S RUN EM BRUXELAS

O filme passa-se no século XXIII. O equilíbrio da população e os recursos dão mantidos eliminando fisicamente os que chegam à idade de 30. O filme não é grande coisa, aproveitando-se o fogo de artificio dos efeitos especiais.  Recordo-me de o ter visto, há mais de 40 anos, num sítio que já não existe, o Pavilhão Mourense.

A que propósito vem isto? Vinha no Diário de Notícias de hoje:

A Comissão Europeia (CE) aponta para aqueles que considera ser os quatro grandes problemas de Portugal, "independentemente" da crise pandémica do coronavírus.
No estudo relativo à 11.ª missão de avaliação do credor ao pós-programa de ajustamento de Portugal, ontem divulgado, os avaliadores oficiais sublinham as "pressões" que já se faziam sentir ao nível dos salários da função pública, das pensões e da despesa com saúde, três áreas que relevam os problemas ditos estruturais do lado da despesa e que, ato contínuo, complicam a redução do rácio da dívida pública. Este estava em rota descendente mas continua a ser dos mais elevados do mundo desenvolvido.
O quarto problema, que não é menor do que os outros, tem que ver com "riscos para a estabilidade financeira", que já vinham de trás, sobretudo os que estão relacionados com os novos créditos concedidos para a compra de casa e os créditos ao consumo.
Deixando de lado esses sibaritas da função pública, é interessante a obsessão com a "peste grisalha" e com os custos da saúde. Um tema e outro estão ligados, bem entendido.

1. Ponhamos as barbas de molho, que nem vai ser preciso chegar a 2274.
2. A pandemia vai ter as costas larguíssimas.

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