Há muitos anos, John Berger escreveu um importante ensaio intitulado "Modos de ver". Que explicava as formas de ver e de interpretar, e de nos levar a interpretar, as obras de arte. Chamava, num determinado ponto, a atenção para o valor condicionado da palavra. Lembrei-me dele, pela manhã, ao olhar a capa do Público. Podiam ser apresentadas muitas fotografias, mas foi aquela. Podiam ser dados muitos títulos, mas foi aquele. O dos crimes contra o Estado. Está (quase) tudo dito.
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