E ao falar do Castelo de Moura, não é que me esqueci da iluminação? Ainda por cima, um projeto ao qual estive pessoalmente ligado. Um processo construído, pago e instalado e que, por razões que agora não são relevantes, não foi possível por em funcionamento em 2017. Em fevereiro de 2018 escrevi isto: Testes de luz, feitos há uns anos, no Castelo de Moura. Um trabalho brilhante, literalmente, de Maria João Pinto-Coelho. Este foi dos projetos que não tive oportunidade de terminar. Um dia será terminado, seguramente. Hoje, a iluminação do Castelo de Moura foi parcialmente ligada. Falta a Torre de Menagem, nas suas quatro faces. Se isso for feito, fico contente, claro. Gosto sempre de ver que são concluídos projetos nos quais trabalhei.
Registei a fachada do convento, transformada em cara. Ou em carranca, melhor dizendo. Os olhos cheios de luz, como escreveu Baudelaire. Les fleurs du mal, ainda e sempre.
Le flambeau vivant
Qu'un Ange très savant a sans doute aimantés ;
Ils marchent, ces divins frères qui sont mes frères,
Secouant dans mes yeux leurs feux diamantés.
Me sauvant de tout piège et de tout péché grave,
Ils conduisent mes pas dans la route du Beau ;
Ils sont mes serviteurs et je suis leur esclave ;
Tout mon être obéit à ce vivant flambeau.
Charmants Yeux, vous brillez de la clarté mystique
Qu'ont les cierges brûlant en plein jour ; le soleil
Rougit, mais n'éteint pas leur flamme fantastique ;
Ils célèbrent la Mort, vous chantez le Réveil ;
Vous marchez en chantant le réveil de mon âme,
Astres dont nul Soleil ne peut flétrir la flamme !
La lumière des yeux ...si belle et étincellante ... que même le noor devient clair...
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