Quando, no outro dia, referi a um amigo, pouco dado a estas coisas do 25, que estava em curso a instalação de um museu em Peniche, exclamou "outro?? não chega o Aljube??". Não, não chega o Aljube. O Aljube foi uma realidade, Peniche foi outra. O que há, por parte de alguns, dificuldade em perceber é o que esta data quer dizer. De alguns ou de muitos. Os que um dia quererão fazer da data qualquer outra coisa - a colagem de Cotrim de Figueiredo é um primeiro gesto -, os que tentarão apagar o Partido Comunista Português da história da história da resistência - também isso fará, um dia, o seu caminho... -, os que quererão fazer da Liberdade qualquer outra coisa.
Não, um só museu não chega. Também não queremos a Liberdade e o Antifascismo dentro de um museu. É preciso muito mais que isso.
Como escreveu António Borges Coelho:
O Partido Comunista Português foi o único partido que lutou contra o fascismo.Foi a heróica luta de 48 anos dos resistentes antifascistas a verdadeira obreira da minha liberdade. Honre-se a sua memória, cumpram-se os seus sonhos!
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