quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

NACIONAL-ARROJISMO

Pedro Arroja é o mandatário nacional dos fachos. Fica-lhe bem, tendo em conta a "profundidade" e "inteligência" da argumentação que habitualmente usa.

Entre outras afirmações dignas de registo:

Defendeu a privatização da polícia, a privatização dos tribunais e o fim da legislação que impede o trabalho infantil. “Se a criança vai ou não trabalhar, é com os pais”. [entrevista à Grande Reportagem"]

Acabaria com o ensino obrigatório e defendeu a mercantilização das eleições, com a livre compra e venda de votos. “É precisamente a pensar nos pobres que eu punha a questão da transacção do voto. Se uma pessoa tem direito a um voto mas não quer usá-lo, tem de o deitar fora. Noutro sistema, poderá vendê-lo a alguém que queira votar várias vezes. Já viu quantos pobrezinhos ficavam beneficiados?”

A explicação para os motins [em Los Angeles], segundo Arroja, era simples. “Tem a ver com o problema negro. Que é basicamente um problema de família. Os negros não são capazes de constituir família como tendência geral, como nós constituímos. Têm muitas mulheres. E a pobreza americana, hoje, como nos outros países desenvolvidos, é sobretudo a mulher sozinha com filhos. E a maior parte das famílias negras acabam assim”.

O economista dava o exemplo do continente africano. “Vá a África e veja porque é que eles não trabalham. Gostam muito de sexo; nós também gostamos, mas se estivéssemos o dia todo na cama não fazíamos mais nada”.

E, finalmente: “O homem dá à mulher direcção, indica-lhe um caminho. Uma mulher não é capaz de definir um caminho. Sem um homem, fica sem saber o que fazer. A mulher dá ao homem equilíbrio, moderação, porque um homem sozinho só faz asneiras, como beber em excesso e conduzir o carro a 200 à hora”.

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