Sobral, primeiro, depois Safara, agora Amareleja. Somam-se os assaltos a estabelecimentos comerciais.
Não me venham com rácios e estatísticas, se faz favor. As zonas mais afastadas do litoral estão por sua conta. O abandono é total. Onde estão os poderes públicos quando têm de estar presentes? Dizem o quê? Sobretudo, fazem o quê?
Recordo aqui uma iniciativa ocorrida há 9 (nove!) anos.
TERÇA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2013
COM A GNR, EM SAFARA
Final de tarde em Safara. Com a presidente da junta de freguesia, Ana Caeiro, com o meu colega de vereação, José Oliveira, e com cerca de duas dezenas de safarenses. O motivo foi a entrega de um convite, em tamanho gigante, à GNR. Devidamente paginado e com o texto: A CÂMARA MUNICIPAL DE MOURA E A JUNTA DE FREGUESIA DE SAFARA CONVIDAM A GUARDA NACIONAL REPUBLICANA A PERMANECER NESTA FREGUESIA.
A atitude supreendeu, e divertiu, alguns dos militares. Seguiram-se alguns minutos de diálogo com o comandante. Câmara e Junta deram conta da sua discordância quanto à alteração de horário. Passa a cumprir-se um burocrático nine-to-five. Haverá patrulhas depois, mas isso é pouco. O interior precisa de mais e merece mais.
Ana Caeiro em entrevista à TVI
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