Tripoli, primavera de 2008.
Um breve interregno nas tarefas autárquicas de então para um deslocação à Líbia. Preconizava-se então o estabelecimento de uma cooperação entre a Universidade de Coimbra e as autoridades locais. Um projeto adiado por inultrapassáveis escolhos burocráticos - a que não foram alheias as manobras de países "amigos" (nossos) - e que conhecimentos desenvolvimentos vieram depois a impossibilitar.
Guardo desses dias na Líbia a memória de uma espécie de um "paraíso" às avessas. Um país com todas as necessidades básicas satisfeitas, com infra-estruturas rodoviárias luxuosas (e em permanente renovação, para "gáudio" das empresas italianas), com um comércio controlado pelo Estado (os funcionários das lojas atendiam-nos com um ar enfastiado e de quem está a fazer um tremendo frete) e onde dominava a fancaria chinesa.
Sobravam, na cidade velha, algumas oficinas de artesanato, como esta.
Não visitámos o Arco de Marco Aurélio... Talvez um dia...
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