Em 2020, não pude rever o teto mudéjar da Sé do Funchal. Havia de recuperação e um véu branco cobria o céu dentro da igreja. Terminadas as obras, a cobertura é visível, em todo o seu esplendor. E que esplendor! Um trabalho tardio onde, no detalhe, vemos as influências do Renascimento.
O geometrismo está agora mais claro e mais colorido? Sim. Este mudéjar é uma arte do sul mediterrânico? Nem tanto... Não esqueçamos o teto da matriz de Caminha, obra de "biscainhos". No Alentejo há este mudéjar? Não, no Alentejo há tijolo e há cal. Temos o gótico alentejano... E a espantosa grelha do Museu de Beja.
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