Novo e esclarecedor artigo de Lucinda Canelas no "Público" sobre o longo processo da Sé de Lisboa. Está na altura, conforme sustento nas declarações que prestei à jornalista, de encerrar este processo.
quinta-feira, 30 de junho de 2022
quarta-feira, 29 de junho de 2022
NOVOS TEMPOS... NOVAS TENDÊNCIAS...
Áustria... Austrália...
Pepa... Papa... (esta foi em janeiro de 2019)
Wyler... Wilder...
Manet... Monet...
Portugal... Espanha...
"Somebody went up to Billy Wilder and said, “Oh, Mr. Wyler.”And he says, “Wilder.” But he said, “What’s the difference? Manet. Monet.”
ROSSINI ON THAMES
Às voltas com um cineasta de eleição, dei comigo a recordar esta cena extraordinária de "A laranja mecânica". Sobre a forma como Kubrick casou a câmara lenta com a rapidez dos sons de La gazza ladra.
É a minha memória cinéfila destes dias.
terça-feira, 28 de junho de 2022
ORQUESTRA LIGEIRA DO EXÉRCITO NO PANTEÃO NACIONAL
A Orquestra Ligeira do Exército atua no Panteão Nacional, no próximo domingo, dia 3 de julho, às 19 horas.
É uma iniciativa conjunta da Biblioteca do Exército e do monumento.
Este concerto marca o arranque, em termos musicais, do segundo semestre do ano. O Panteão Nacional recebeu, desde dia 1 de janeiro, 11 eventos musicais. No final do ano, o número de concertos deverá ascender a um mínimo de 20. A este número deverão somar-se as exposições e outras iniciativas. No final do ano faremos as contas. E tiraremos ilações.
segunda-feira, 27 de junho de 2022
MELILLA, VERGONHA DE TODOS NÓS
O mais extraordinário é que a comunicação social portuguesa ponha aspas na palavra massacre. Foi um massacre sórdido e cego. A fronteira do império tem um custo cada vez mais alto.
Em 1965, Robert Indiana usou a linguagem pop para combater pelos direitos civis nos Estados Unidos. E agora, quem toma, nas artes, essa luta?
domingo, 26 de junho de 2022
AINDA KUBRICK
"(...) Kubrick era um observador que não gostava de pessoas, tal como o seu cinema, genialmente cruel, tornará claro." (Jorge Leitão Ramos, "Expresso" - 25.3.2022)
Precisamente.
sábado, 25 de junho de 2022
REDACÇÃO - DECLARAÇÃO DE AMOR À LÍNGUA PORTUGUESA
O texto não é de agora. Foi escrito por Teolinda Gersão há exatamente dez anos. Em dez anos, tudo isto piorou, e não foi pouco. Raros são os alunos que fazem um uso proficiente da língua. Empinam os pronomes com valor anafórico, catafórico ou deítico, classes e subclasses do modificador, signo linguístico, hiperonímia, hiponímia, holonímia, meronímia, modalidade epistémica, apreciativa e deôntica, discurso e interdiscurso, texto, cotexto, intertexto, hipotexto, metatatexto, prototexto, macroestruturas e microestruturas textuais, implicação e implicaturas conversacionais. Empinam e depois esquecem. E não aprendem a ler nem a interpretar. Muito menos gostam de português.
Tempo de exames no secundário, os meus netos pedem-me ajuda para estudar português. Divertimo-nos imenso, confesso. E eu acabei por escrever a redacção que eles gostariam de escrever. As palavras são minhas, mas as ideias são todas deles.
Aqui ficam, e espero que vocês também se divirtam. E depois de rirmos espero que nós, adultos, façamos alguma coisa para libertar as crianças disto.
Vou chumbar a Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora? Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia "ele está em casa", "em casa" era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito. "O Quim está na retrete": "na retrete" é o predicativo do sujeito, tal e qual como se disséssemos "ela é bonita". Bonita é uma característica dela, mas "na retrete" é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete colada ao rabo.
No ano passado havia complementos circunstanciais de tempo, modo, lugar etc., conforme se precisava. Mas agora desapareceram e só há o desgraçado de um "complemento oblíquo". Julgávamos que era o simplex a funcionar: Pronto, é tudo "complemento oblíquo", já está. Simples, não é? Mas qual, não há simplex nenhum, o que há é um complicómetro a complicar tudo de uma ponta a outra: há por exemplo verbos transitivos directos e indirectos, ou directos e indirectos ao mesmo tempo, há verbos de estado e verbos de evento, e os verbos de evento podem ser instantâneos ou prolongados, almoçar por exemplo é um verbo de evento prolongado (um bom almoço deve ter aperitivos, vários pratos e muitas sobremesas). E há verbos epistémicos, perceptivos, psicológicos e outros, há o tema e o rema, e deve haver coerência e relevância do tema com o rema; há o determinante e o modificador, o determinante possessivo pode ocorrer no modificador apositivo e as locuções coordenativas podem ocorrer em locuções contínuas correlativas. Estão a ver? E isto é só o princípio. Se eu disser: Algumas árvores secaram, "algumas" é um quantificativo existencial, e a progressão temática de um texto pode ocorrer pela conversão do rema em tema do enunciado seguinte e assim sucessivamente.
No ano passado se disséssemos "O Zé não foi ao Porto", era uma frase declarativa negativa. Agora a predicação apresenta um elemento de polaridade, e o enunciado é de polaridade negativa.
No ano passado, se disséssemos "A rapariga entrou em casa. Abriu a janela", o sujeito de "abriu a janela" era ela, subentendido. Agora o sujeito é nulo. Porquê, se sabemos que continua a ser ela? Que aconteceu à pobre da rapariga? Evaporou-se no espaço?
A professora também anda aflita. Pelos vistos no ano passado ensinou coisas erradas, mas não foi culpa dela se agora mudaram tudo, embora a autora da gramática deste ano seja a mesma que fez a gramática do ano passado. Mas quem faz as gramáticas pode dizer ou desdizer o que quiser, quem chumba nos exames somos nós. É uma chatice. Ainda só estou no sétimo ano, sou bom aluno em tudo excepto em português, que odeio, vou ser cientista e astronauta, e tenho de gramar até ao 12.º estas coisas que me recuso a aprender, porque as acho demasiado parvas. Por exemplo, o que acham de adjectivalização deverbal e deadjectival, pronomes com valor anafórico, catafórico ou deítico, classes e subclasses do modificador, signo linguístico, hiperonímia, hiponímia, holonímia, meronímia, modalidade epistémica, apreciativa e deôntica, discurso e interdiscurso, texto, cotexto, intertexto, hipotexto, metatatexto, prototexto, macroestruturas e microestruturas textuais, implicação e implicaturas conversacionais? Pois vou ter de decorar um dicionário inteirinho de palavrões assim. Palavrões por palavrões, eu sei dos bons, dos que ajudam a cuspir a raiva. Mas estes palavrões só são para esquecer. Dão um trabalhão e depois não servem para nada, é sempre a mesma tralha, para não dizer outra palavra (a começar por t, com 6 letras e a acabar em "ampa", isso mesmo, claro.)
Mas eu estou farto. Farto até de dar erros, porque me põem na frente frases cheias deles, excepto uma, para eu escolher a que está certa. Mesmo sem querer, às vezes memorizo com os olhos o que está errado, por exemplo: haviam duas flores no jardim. Ou: a gente vamos à rua. Puseram-me erros desses na frente tantas vezes que já quase me parecem certos. Deve ser por isso que os ministros também os dizem na televisão. E também já não suporto respostas de cruzinhas, parece o totoloto. Embora às vezes até se acerte ao calhas. Livros não se lê nenhum, só nos dão notícias de jornais e reportagens, ou pedaços de novelas. Estou careca de saber o que é o lead, parem de nos chatear. Nascemos curiosos e inteligentes, mas conseguem pôr-nos a detestar ler, detestar livros, detestar tudo. As redacções também são sempre sobre temas chatos, com um certo formato e um número certo de palavras. Só agora é que estou a escrever o que me apetece, porque já sei que de qualquer maneira vou ter zero.
E pronto, que se lixe, acabei a redacção - agora parece que se escreve redação. O meu pai diz que é um disparate, e que o Brasil não tem culpa nenhuma, não nos quer impôr a sua norma nem tem sentimentos de superioridade em relação a nós, só porque é grande e nós somos pequenos. A culpa é toda nossa, diz o meu pai, somos muito burros e julgamos que se escrevermos ação e redação nos tornamos logo do tamanho do Brasil, como se nos puséssemos em cima de sapatos altos. Mas, como os sapatos não são nossos nem nos servem, andamos por aí aos trambolhões, a entortar os pés e a manquejar. E é bem feita, para não sermos burros.
E agora é mesmo o fim. Vou deitar a gramática na retrete, e quando a setôra me perguntar: Ó João, onde está a tua gramática? Respondo: Está nula e subentendida na retrete, setôra, enfiei-a no predicativo do sujeito.
João Abelhudo, 8.º ano, turma C (c de c...r...o, setôra, sem ofensa para si, que até é simpática).
MAPUTO QUE NÃO É MAPUTO...
sexta-feira, 24 de junho de 2022
PERFIL: ENTREVISTA AO "DIÁRIO DO ALENTEJO"
Sai hoje no "Diário do Alentejo" este perfil. A longa conversa foi resumida de forma excelente, pela Júlia Serrão. Só não falámos do "cruzeiro" a Alcoutim, em setembro de 1983...
Sinto-me fielmente retratado neste trabalho.
https://diariodoalentejo.pt/pt/Default.aspx
TORRE DE MENAGEM: 2012 / 2022
Uma das experiências mais invulgares da minha carreira foi o do projeto da musealização da torre de menagem do Castelo de Moura. Iniciado em 1989 (o projeto foi-me entregue no dia 11.6.1989, em circunstâncias que me ficaram gravadas) foi metido na gaveta pela vereação socialista em 1990.
Guardo desse episódio memórias vivas, em particular pela desqualificação que o projeto (subscrito por Mariano Piçarra e por mim) foi alvo. A História vive-se no tempo longo. O processo foi retomado em 1999, nele se incluindo um projeto de luminotecnia de Vitor Vajão. Dificuldades de vária ordem, e mais alguns escolhos que foram sendo criados, não pararam o processo, ainda que o tenham demorado um pouco mais. A Torre de Menagem abriu ao público em 24 de junho de 2012. Tinham passado 23 anos desde a apresentação dos primeiros desenhos à Câmara de Moura.
Visitei a torre há semanas. Continua magnífica.
quinta-feira, 23 de junho de 2022
FRANCIA MÁRQUEZ
Quem é esta mulher bonita e de ar simpático?
Francia Márquez.
Quem???
A nova vice-presidente da Colômbia. Numa país de brancas oligarquias, esta eleição é um momento histórico e simbólico.
Notícias na comunicação social portuguesa? Não dei por nada.
Ah, a nossa fraternidade. Ah, a nossa abertura ao mundo. Ah, o doce "perfume" da discriminação...
O MEU MASTRO
Hoje iria a este mastro. Mas não vou, muito contra minha vontade. Fica o desejo que corra tudo bem, durante estes dias. E que isto seja o arranque para novas conquistas.
quarta-feira, 22 de junho de 2022
CONHECER O PANTEÃO - MAIS UM PASSO
Aproxima-se do fim o ciclo de conferências "Conhecer o Panteão". Amanhã, dia 23, às 18h 30, tem lugar a 5ª. sessão. Será difundida na página do facebook do monumento.
Quase a encerrar o ciclo "Pantheon & Panteão" está na hora de preparar a edição de seis teses universitárias que ajudam a entender o Panteão e a área envolvente.
Transmissão em https://www.facebook.com/panteaonacional
terça-feira, 21 de junho de 2022
INDEPENDÊNCIA NACIONAL
Bruxelas cede slots em Lisboa.
Primeiro vão os anéis, depois os dedos.
D. Afonso Henriques deve dar voltas no túmulo, em Coimbra.
segunda-feira, 20 de junho de 2022
I LOVE THE SMELL OF NAPALM IN THE MORNING
Se há coisa que gosto é ver jornais de direita a comentar vitórias da esquerda. Sentados no sofá fofo da upper class, lá vão vendo ir ao ar as teorias do Fukucoiso... A História acabou? Hummmm, parece que não.
Chávez...
Ex-guerrilheiro...
Progressista com aspas...
É Gustavo Petro, o novo presidente colombiano.
Como no filme: I love the smell of napalm in the morning. (...) The smell, you know that gasoline smell, the whole hill. Smelled like... victory.
AS CORES DE SASSEN
Viviane Sassen já por aqui passou, em abril de 2012. A fotógrafa holandesa, nascida em 1972, passou parte da sua infância no Quénia. Parte do seu trabalho (a parte mais interessante, digo eu) tem a ver com África.
A fotografia de cima é de moda, com a modelo sudanesa Grace Bol. Com tanto azul, será Chefchaouen? A de baixo é divertida.
Ver: https://www.vivianesassen.com
domingo, 19 de junho de 2022
PANTHEON & PANTEÃO
Depois de amanhã, dia 21, às 18:30, apresentação do catálogo da exposição preparada pelos dois monumentos, o parisiense e o lisboeta. A exposição faz parte da Temporada Cruzada Portugal-França.
É uma edição da DGPC e do Panteão Nacional, que contou com o generoso apoio de uma empresa, a URIOS.
Entrada livre.
sábado, 18 de junho de 2022
SEVILLA II - O ESPÍRITO DO LUGAR
Eu, que nem ligo nada a roupa, tenho duas ou três coisas de que gosto mesmo. Vai daí, estava na Bodega António Romero tomando um copo quando um casal, BCBG, se encostou à barra. Ele tinha uma impecável guayabera. Depois de alguma hesitação, interpelei-o. Visivelmente bem disposto, perguntou-me "quieres intercambian la camiseta? te doy la mia, me das la tuya" (ficaria ele a perder no negócio...) para depois me informar que as havia no El Corte Inglés. Aí e noutros sítios. Já há encomendas planeadas.
Horas mais tarde, numa refeição tardia noutro bar, olhei duas vezes para uma mesa ao lado. À segunda vez, outro sevilhano exuberante esclareceu "es ensaladilla con gambas blancas de Huelva; te la recomiendo". Estava deliciosa.
É a isto que os romanos chamavam o genius loci, o espíritio do lugar. Algo que se transmite de geração em geração e que dá uma alma própria a cada sítio. Bendito génio, aquele que passou por Sevilha e que deixou toda aquela animação.
sexta-feira, 17 de junho de 2022
SEVILLA I - DESMESURADA E OPERÁTICA
Ser a cabeça de um império não é uma coisa qualquer. Talvez por isso, e numa cidade que não é assim tão extensa, tudo tenda a ter uma dimensão "fora de escala".
Esta obra anónima de 1662 retrata, em cenário de ópera, as festas da consagração do sacrário da catedral. Está em exposição na própria catedral, ela mesma de argentífera ostentação.
LISBOA-RIO: 1922
Faz hoje cem anos que dois portugueses (Gago Coutinho e Sacadura Cabral) chegaram ao Rio de Janeiro depois de uma travessia que parece hoje quase um milagre.
Alguém deu por isso na imprensa portuguesa?
quinta-feira, 16 de junho de 2022
O BRANCO E O VERMELHO
Hoje lembrei-me do vanguardista soviético El Lissitzky, na verdade Lazar Markovich Lissitzky (1890-1941). Este desenho era de um poster de propaganda de 1920, intitulado "Bate os brancos com a cunha vermelha". Ora nem mais.
quarta-feira, 15 de junho de 2022
CINE ARCADIA
É o nome do cinema que aparece no filme "El sur", de Victor Erice. Arcadia remete-me para Reviver o passado em Brideshead e para todos os momentos de Arcadia.
Sul é a palavra mágica. Como no filme de Erice, como no conto de Borges (que não é o poema), como no mal compreendido Sammy going south, de Mackendrick.
No filme de Victor Erice, o sul é uma miragem de velhos bilhetes postais. Viver/estar no sul é o meu/nosso pequeno luxo.
El sur
las antiguas estrellas,
desde el banco de
la sombra haber mirado
esas luces dispersas
que mi ignorancia no ha aprendido a nombrar
ni a ordenar en constelaciones,
haber sentido el círculo del agua
en el secreto aljibe,
el olor del jazmín y la madreselva,
el silencio del pájaro dormido,
el arco del zaguán, la humedad
- esas cosas, acaso, son el poema.
terça-feira, 14 de junho de 2022
DUARTE DARMAS X 2.500
O livro "Duarte Darmas - do cálamo ao drone" acaba de ultrapassar os 2.500 downloads no site onde se encontra disponível:
Um motivo de satisfação num projeto que ainda não está completo. A exposição e o filme estão a ser ultimados e serão anunciados em breve.
AINDA A FUNÇÃO PÚBLICA - II
Adoro títulos capciosos. O texto tem muito pouco a ver com o título e os licenciados do Estado não têm direito a nenhum prémio salarial.
AINDA A FUNÇÃO PÚBLICA - I
Sou funcionário público há quase 36 anos. Estou fartinho de ouvir piadas a propósito do Estado e do "peso" do Estado. O Estado pesou sempre nos que não são donos do Estado...
É interessante ver esta lista de países e da importância que os funcionários públicos têm em cada um deles. Há mais funcionários públicos em países manifestamente subdesenvolvidos como a Suécia, a Dinamarca e a Finlândia.
segunda-feira, 13 de junho de 2022
MARCHAS POPULARES 2022
Desfila-se esta noite, mas as marchas já mostraram o que valem há uns dias. Torço pela de S. Vicente, da freguesia onde trabalho. Este ano estamos em grande destaque.
domingo, 12 de junho de 2022
IRÓNICO E ICONOCLASTA: ISAAC WEST
Isaac West é um artista um pouco fora das normas, colorido e provocador. Achei graça a esta sua última "incursão", que vem na linha de outras anteriores. Verlaine gostaria de o ter conhecido, tenho a certeza...
Ver: https://www.isaacwest1.com
Baiser ! rose trémière au jardin des caresses!
Vif accompagnement sur le clavier des dents
Des doux refrains qu'Amour chante en les cœurs ardents,
Avec sa voix d'archange aux langueurs charmeresses!
Sonore et gracieux Baiser, divin Baiser!
Volupté non pareille, ivresse inénarrable!
Salut ! L'homme, penché sur ta coupe adorable,
S'y grise d'un bonheur qu'il ne sait épuiser.
Comme le vin du Rhin et comme la musique,
Tu consoles et tu berces, et le chagrin
Expire avec la moue en ton pli purpurin...
Qu'un plus grand, Gœthe ou Will, te dresse un vers classique.
Moi, je ne puis, chétif trouvère de Paris,
T'offrir que ce bouquet de strophes enfantines :
Sois bénin et, pour prix, sur les lèvres mutines
D'Une que je connais, Baiser, descends, et ris.
sexta-feira, 10 de junho de 2022
COMO ULTRAPASSAR DIFICULDADES - CAPÍTULO 147
quinta-feira, 9 de junho de 2022
MORANGOS SILVESTRES, EM SANTA APOLÓNIA
Ao passar, há dias, pela entrada da estação reparei no relógio sem ponteiros. "O que é que isto me faz lembrar?", e não havia maneira de chegar a resposta óbvia. Bergman! e a cena inicial de "Morangos silvestres".
Deixou de existir o tempo, em Santa Apolónia. Um toque bergmaniano, ao final de uma tarde luminosa.
quarta-feira, 8 de junho de 2022
PAULA REGO (1935-2022)
SÁBADO, 22 DE JUNHO DE 2013
DAME WITH THE GOAT'S FOOT AND OTHER STORIES
DOMINGO, 14 DE ABRIL DE 2013
ESQUIZOFRENIA
SEXTA-FEIRA, 18 DE SETEMBRO DE 2009
PAULA REGO
Paula Rego é um nome maior da pintura mundial. O seu museu - projecto de arquitectura de Eduardo Souto Moura (n. 1952) e sob a direcção científica da historiadora de arte Dalila Rodrigues -, a sua Casa das Histórias, é inaugurada hoje à tarde, em Cascais. Fica aberta todos os dias, das 10 às 22. A entrada é gratuita. Não há desculpas.
De consulta obrigatória: http://www.casadashistoriaspaularego.com/
TERÇA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO DE 2018
JORGE SAMPAIO, POR PAULA REGO
Texto integral aqui:
https://www.theguardian.com/artanddesign/2018/feb/20/paula-rego-painting-all-too-human-tate-britain-germaine-greer