Havia bilhetes de gare - os mais abonados iam esperar familiares e amigos na gare, os outros ficavam a espreitar pelos vidros - e muita gente usava o combóio porque havia muito menos carros particulares.
Se estávamos no centro da vila sabíamos se ia chover quando se ouvia chegar a automotora. O vento "soprava de lá" e a água estava a caminho.
E havia a ponte mista - carros e combóios -, em uso até 1977.
Se tenho saudades das automotoras? Não. Mas gostaria, mais do que consigo escrever, de voltar a fazer aquele percurso. E de passar outra vez por Vila Azedo, por Quintos, pelos Machados e, bem entendido, por Vale de Rãs, a cinco minutos de Moura.
Leia-se, sobre o Ramal de Moura:
Memórias soltas do ramal de Moura / Ivan Valério. - Moura : Câmara Municipal de Moura, 2021. - 120 p. : il. ; 21 cm. - ISBN 978-972-8192-68-6
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