A Pastelaria Suíça já lá vai. A Camisaria Moderna também. À pastelaria nunca fui muitas vezes. Nunca me senti confortável naquele ambiente em que os empregados faziam um esforço desmesurado para nos atenderem. À camisaria fui algumas vezes. Uma das gravatas mais bonitas que tenho foi comprada lá. Não por mim, bem entendido.
O quarteirão da Suíça está em obras. Que agora é que vai ser. Acaba-se a ruína e faz-se uma coisa-como-deve-ser. Deve ser, para quem puder pagar...
Passo pelas pancartas da obra e vejo uma imagem que me é familiar. Aquela planta da Lisboa islâmica já a vi algures. Mas onde?... Foi preciso ir a Mértola e ver na estante o "Lisboa Subterrânea", de 1994, para ter a certeza que era daquele livro. Era mesmo. Foi nesse catálogo que Cláudio Torres publicou uma proposta, bem pensada e muito sólida, do urbanismo lisboeta entre os séculos X-XII.
Na propaganda da obra está a planta, mas não a referência à fonte ou ao autor. Nem uma legendazinha, nada.
Isto é tudo nosso. Ou seja, deles.
Sem comentários:
Enviar um comentário