Sabe-se que o tempo passa quando se vai à Biblioteca e está uma jovem consultando livros que escreveste. A jovem levanta os olhos da leitura e olha para mim. Reconhece-me (tive a certeza, pelo olhar), porque na badana de um dos livros está uma fotografia minha. E olha para mim (não leio pensamentos, mas tenho estou certo que foi isso, a 99%) cogitando "olha, este é o velhote que escreveu estas cenas". Sentei-me e continuei o que estava a fazer.
Bem, este não sou eu. É um retrato (setecentista) de Gilbert Desvoisins, da autoria de Guillaume Voiriot.
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