Dizer mal da TAP parece ser um desporto nacional. É modalidade que não pratico. Não sendo viajante frequente - tenho umas poucas centenas de viagens no currículo - constatei quase sempre o contrário do se diz. Especialmente a bordo. Segue um exemplo do que digo.
Foi ontem à noite, num voo para Lisboa. Um jovem passageiro, que falava um inglês menos que básico (português nem pensar), quis comprar qualquer coisa de comida. Tinha um ar pouco próspero e as roupas eram modestas. Pareceu-me que seria paquistanês ou indiano. Só tinha dinheiro. Os pagamentos eram exclusivamente em cartão. Depois de várias tentativas, o carrinho das comidas e bebidas seguiu em frente. Terminado o serviço, o jovem comissário de bordo voltou atrás e ofereceu ao passageiro o que ele pedira. Oferta da casa.
Não sei se na Lufthansa ou na Air France isto seria possível. Na TAP, com a sua alma lusitana, é.
A minha TAP ! ❤️💚
ResponderEliminarFui da tap 33 anos, já não sou devido à pandemia e porque optei por sair para deixar lugar àqueles que têm menos recursos e ferramentas académicas que eu.
Eu pude sair, havia quem não pudesse.
Alguma vez, algum de nós deixaria um passageiro com fome por genuína falta de meios ? Nunca !
Arranjávamos sempre maneira, quantas vezes dei a minha refeição e comia coisas ( intactas e intocadas ) das refeições que sobravam dos passageiros, da económica ou da executiva, não importa, o que sobrava.
Não sei quem foi o comissário mas tem todo o meu respeito, carinho e admiração 🥰
Bravo miúdo !