Foi o meu grande fascínio do Natal de 1973, em Madrid. Na Calle de Narváez, a poucos metros da casa da minha avó, havia uma loja de brinquedos. A enorme montra era ocupada por um não menos enorme e complexo combóio elétrico. Passei lá uma vez e outra, sabendo da absoluta impossibilidade de algum dia ser proprietário de tal brinquedo: 50.000 pesetas (45 euros em moeda atual). Uma coisa para ricos.
Só me voltei a lembrar do combóio e da Calle de Narváez no outro dia, ao ver o filme Coup de chance. O brinquedo do filme foi a minha máquina do tempo.
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