Mark Rothko é cor. Nem sempre.
Este trabalho de 1950 (Nº. 10) é um das suas muitas pinturas a preto e branco. A ideia de corte, de fronteira, e de limite entre as superfícies pintadas fez-me lembra um poema de Sylvia Plath que já por aqui passou, há mais de 10 anos. Também em torno de fronteiras e da cor negra.
Crossing the Water
Black lake, black boat, two black, cut-paper people. Where do the black trees go that drink here? Their shadows must cover Canada. A little light is filtering from the water flowers. Their leaves do not wish us to hurry: They are round and flat and full of dark advice. Cold worlds shake from the oar. The spirit of blackness is in us, it is in the fishes. A snag is lifting a valedictory, pale hand; Stars open among the lilies. Are you not blinded by such expressionless sirens? This is the silence of astounded souls. |
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