sábado, 27 de julho de 2024

REVOLUÇÃO E PRAGMATISMO

Segue narrativa que me foi feita por um militante do PAIGC, nascido em Bissau no já distante ano de 1951. Foi testemunha presencial dos factos.

Logo a seguir à independência, houve o projeto de retirar aquele símbolo do colonialismo do centro de Bissau. Ficava/fica na Praça do Império, que popularmente continua a ser conhecida por esse nome.

Vieram máquinas e mais máquinas, correntes de aço e operários. Nada. O obelisco não mexeu um milímetro. O símbolo fascista, com cruz de cristo e quinas e a celebração da Raça, resistia. Com um alto relevo de um mulher europeia de opulentos seios.

Que fazer? Pragmaticamente, tirar partido da situação. Rebatizou-se o obelisco como Monumento aos Heróis da Independência e colocou-se uma estrela vermelha no topo. Exemplos que deveriam fazer refletir os das tretas do wokismo e do cancelamento.



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