Já lá vai o tempo, muito distante, em que seguia, com afinco, as reportagens de Carlos Miranda ("A Bola") nas Voltas: a de França e de Portugal. Não percebo nada, mas nada mesmo, de ciclismo, mas a forma como ele escrevia fazia daquelas provas a coisa mais fascinante do mundo. "A Bola" tinha então pequenas caixas nas reportagens - não sei se ainda tem - intituladas "hoje jogo eu" ou "hoje corro eu", preenchidas com deliciosas notas do quotidiano (a da pernoita no bordel, a da pescada cozida, a do stripper negro etc. etc.), que me ensinaram a tentar escrever de forma sintética ou a contar as coisas de forma curta.
Começa a Volta 2024. Acho o traçado um pouco estranho, ou desconexo. Razões haverá. E, como digo, não gosto de falar do que desconheço.
Pois, também eu seguia com "cuidado" essas voltas. Ainda agora, como até há poucos dias, segui as transmissões da Volta a França.
ResponderEliminarE hoje, ao saltar de canal, dei com a transmissão do final de etapa da Volta a Portugal; e mesmo na chegada e na subida para a meta a "total" ausência de público (e logo me vieram à cabeça as chegadas em França com milhares e milhares de pessoas ao longo dos quilómetros das subidas...) fez-me "perceber" que estava a ver uma prova de aldeia... Então, uma imensa tristeza...
MB
Vai dar uma voltinha de bicicleta e logo percebes o mistério da boa pedalada
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