terça-feira, 7 de abril de 2009

DOIS BEIJOS PARA A ASAE
















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Segundo o Diário de Notícias de hoje, a "confraria do pão alentejano suspendeu o fabrico por ordem da agência de segurança alimentar". Quais os motivos? Coisas tenebrosas: "falta de higiene, falta de condições técnico-científicas e falta de licenciamento". O que é que raio será a componente técnico-científica?

Querem ciência? Então aqui vai. Num beijo, daqueles como deve ser, trocamos cerca de 400 (quatrocentas!) bactérias: 200 nossas, 200 da parceira ou do parceiro, consoante o género ou a opção. Imagino que se o beijo for repetido ou prolongado, a quantidade de bactérias vai por aí acima, salvo seja.

Ao pé disto, os pães da pobre confraria não passam de uma carícia nos cabelos feita ao de leve com a ponta dos dedos.

A ASAE saberá disto? É que se algum dia eles de tal desconfiarem, bem que nos podemos preparar…

Para amenizar o dia dois belíssimos beijos (todos o são, mas estes são especiais): o da esquerda foi captado pelo repórter americano de origem germânica Alfred Eisenstaedt (1898-1995)
; o da direita pelo imortal Elliott Erwitt.

3 comentários:

  1. Proponho uns bons beijos nos fulanos da ASAE!
    Nádia

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  2. E o que dizer das feiras e mercados, será que se cumprem as regras de higienização, ainda não vi nenhum plano de higeinização afixado nas roulotes ou tendas...
    Aqui a ASAE fecha os olhos, tantas coisas que estão mal e só se lembram de "embirrar" com o que é Alentejano!!!

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  3. Condições técnico-científicas serão na minha opinião o facto dos piáis onde põem os tabulêros serem de ladrilhos ou de lages e não de inox, a senhora ou o senhor que fazem o pão (há bué) não ter formação profissional adequada, etc…
    Há coisas que fazem falta ser fiscalizadas (lestaulantes chinócas e não chinócas etc…) mas é preciso criar “cabimento” para os produtos tradicionais que desta forma correm o risco de desaparecer.
    Ps: Sinto-me muito mais à vontade em comer em restaurantes desde que há ASAE.

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